sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Primeiramente peço paciência ao leitor para leitura deste POST´, e tenho certeza gostará do que vai ler.!




Parece um tanto quanto “ fora de moda” levantar questões acerca de “O Símbolo Perdido” após 1 ano da data oficial do Lançamento Mundial ( 15/09/2009 ), que chegou aqui no Brasil devidamente traduzido para nosso idioma pela editora Sextante em 11/2009, entretanto, enquanto leitor voraz e fã de Dan Brown desde seu primeiro Lançamento “ Fortaleza Digital”, já em O Código da Vinci ( Mais de 84.000.000 de Cópias vendidas até hoje ), venho observando a maneira peculiar que o autor descreve em suas obras os detalhes de tudo que os personagens observam bem como a história simbólica dos diversos , que podemos chamar, artefatos físicos de cada trama.

Dan Brown , além de um magnífico escritor, também é um grande pesquisador, ora ajudado por sua Esposa enquanto historiadora da Arte, procura sempre estabelecer uma conexão entre o mundo fenomênico, temporal, físico e real, dando um “ sabor” especial à suas ficções que nos trazem , sem dúvida, alguns ensinamentos ou enriquecimento do conhecimento à que todos nós almejamos.

Aguardei alguns anos o lançamento do “ O Símbolo Perdido”, pois já em Anjos e Demônios ele , o autor, havia sinalizado um lançamento de uma obra que teria como pano de fundo a Maçonaria, não como coadjuvante, mas como tema central da ficção.

Quando iniciei a Leitura de “ O Símbolo Perdido”, me disciplinei em três tempos distintos. O primeiro como um leitor e fã de Dan Brown e suas tramas, O Segundo momento, realizei a leitura como um acadêmico, procurando “pinçar” temas e citações que ficariam ou ficaram entre média e alta complexidade para o entendimento do leitor, e em terceiro, fiz uma leitura puramente critica acerca dos temas maçônicos que deram a beleza real da trama , porém com mensagens incompreensíveis aos “olhos profanos”, ou seja, aqueles que não são Maçons.

Com aquilo que chamo de “ O 2º tempo da Leitura “ , filtrei mais de 60 citações , o que uma pequena amostra segue abaixo:

(...) Em cortes violentos e rápidos, o vídeo mostrava uma visão aterrorizante do brutal assassinato do iniciado sob a perspectiva da vítima. Havia golpes simulado na cabeça, inclusive com um malhete maçônico. Durante toda a sequência um diácono contava em tom de lamento a história do “filho da viúva” — Hiram Abi —, principal arquiteto do Templo do Rei Salomão, que preferiu morrer a revelar o saber secreto que detinha(...)

(...) Nesta época em que culturas diferentes se matam para saber qual é a melhor definição de Deus, poderíamos afirmar que a tradição maçônica de tolerância e liberdade é louvável(...)

(...)- Chama-se Câmara de Reflexões. Essas salas são lugares frios e austeros onde um Maçom pode refletir sobre a própria mortalidade(...)

(...)Os símbolos da morte inspiram os Maçons a refletir sobre a melhor forma, de conduzir suas vidas na Terra.(...)

(...)- Meus amigos, os Maçons não são uma sociedade secreta ... eles são uma sociedade com segredos. (...)

(...) -Eu sou unia obra-prima. Seu imenso corpo estava todo raspado e liso. Ele baixou os olhos primeiro para os pés, tatuados com as garras de um gavião. Mais acima, as pernas musculosas desenhadas como pilastras esculpidas em relevo — a esquerda em espiral, a direita com estrias verticais. Boaz e Jaquim.(...)

(...) A pedra angular foi assentada nessa data e hora simplesmente porque, entre outras coisas, a auspiciosa Caput Draconis estava em Virgem.

(...) Então surgiu outra imagem. Um recinto pequeno, mal iluminado e retangular. Um vistoso piso de ladrilhos quadriculado em preto e branco. Um altar de madeira baixo, ladeado por três colunas, acima das quais ardiam velas tremeluzentes.(...)

(...) — O senhor sabe... o Anticristo, o Armagedom, a batalha decisiva entre o bem e o mal? (...)

(...) Atualmente, o único indício de que ali já houvera uma chama acesa era a estrela de quatro pontas que representa a rosa dos ventos.(...)

(...) —Todas essas lendas têm por base os Antigos Mistérios.., e a Pirâmide Maçônica é apenas um exemplo(...)

(...) O esquadro do pedreiro: símbolo de honestidade e sinceridade. (...)

(...)Em cortes violentos e rápidos, o vídeo mostrava uma visão aterrorizante do brutal assassinato do iniciado sob a perspectiva da vítima. Havia golpes simulado na cabeça, inclusive com um malhete maçônico(...)

(...) — Peter, eu tenho certeza de que você sabe melhor do que ninguém que isto aqui simboliza a Escada em Caracol da Francomaçonaria... que sobe das trevas terrenas em direção à luz... como a Escada de Jacó subindo até o céu... ou a coluna vertebral humana, que conecta o corpo mortal à mente Eterna(...)

(...) A Palavra Perdida não é uma palavra... é um símbolo(...)

(...) O circumponto — disse Langdon —, como já sabemos, tem muitos significados, e um dos mais esotéricos é a rosa, símbolo alquímico da perfeição.(...)

(...) Mesmo naquele momento, parecia que os Antigos Mistérios o desafiavam. “O segredo se esconde dentro” era o principal preceito deles, que instava o Homem a buscar Deus não nas alturas do céu... mas sim dentro de si mesmo. O segredo se esconde dentro. Era essa a mensagem de todos os grandes mestres místicos.

Logo, com o terceiro tempo, comecei a refletir sobre cada uma dessas citações, e me veio , junto aos diversos momentos de reflexão a sublime idéia de explorar cada uma dessas citações, de forma a interpretá-las e a definirem em um entendimento mais simples , em uma linguagem mais clara, livre de qualquer dogma religioso com uma erudição laica o suficiente para demonstrar o quão simples é a doutrina maçônica para aqueles que desejam explorá-la em todos os seus mistérios, desmitificando o desconhecido e aproximando ao entendimento da humanidade os princípios ideológicos de uma sociedade mais livre, mais fraterna e igualitária, onde tudo começa dentro de nós mesmos para depois exsurgir no mundo exterior.

Cada citação abordada, tem uma explicação profunda que nada se confunde com mistérios ou segredos, pois tudo está aí, a vista de todos àqueles que desejam encontrar a pedra filosofal dos sábios da antiguidade que cada qual à sua maneira deixaram velados principalmente nos livros sagrados que orientam a humanidade, seja a Bíblia Cristã, O Alcorão, a Thorá, os Vedas, O Livro dos Mortos dos Egípcios, além é claro de manuscritos e textos apócrifos, onde grande parte nos remetem a milênios da história, que com muita inteligência, a ciência maçônica conseguiu reunir e compilar apenas um Tomo, formatando o sistema de ensino mais eficaz existente, aquele com base nos símbolos, simbologia, apólogos e alegorias.

O entendimento da Ficção, após a interpretação destas citações será mais amplo, mais inteligente , erradicando a dúvida e ratificando a beleza do saber.

São mais de 500 páginas dedicadas à esmiuçar as interpretações que proporcionarão ao leitor o mais puro entendimento acerca da Ordem maçônica, bem como descobrir per si os motivos que levaram Dan Brown a dedicar grande parte de seu tempo na textualização de sua trama, entretanto, Dan Brown , enquanto não maçom considerou prudente não se aprofundar nas mesmas citações, procurando logicamente não escrever além daquilo que a história pode lhe fornecer, pois Maçonaria se sente, e para sentir é necessário entendê-la.

Muito me assustou o lançamento quase que paralelo de outras meias dúzias de obras ( geralmente com autores norte americanos ) aludindo sobre o “O Símbolo Perdido”, que entendo haver dois motivos: a) Conhecimento da Obra “ O Símbolo Perdido “ antes de ser lançada através de alguma parceria entre editoras; b) Sabendo que os leigos seriam atraídos , disponibilizaram de “ bate-pronto” obras vazias com abordagens vãs. Para o primeiro motivo, não me surpreenderia a sua verdade, pois Norte Americano gosta disso, fabricar dinheiro, e estes assuntos vendem muito. Para o segundo motivo, vejo como oportunismo, tal como um recente livro que foi lançado Há 90 dias chamado “ Filosofia do Símbolo Perdido”, que o próprio autor destaca em seus Textos a fonte de consulta, em 90% a WIKIPÉDIA; Até agora me questiono como uma Editora Brasileira pode catalogar este título altamente comercial sem nada a acrescentar ao seu leitor, a não ser alertar que ele pode acessar a WIKIPÉDIA para estudar algumas coisas.Nada de novo, tudo falácias.

Meus leitores, para produção e interpretação destas citações especialmente selecionadas, busquei minhas reflexões, estudos, pesquisas, leituras e mais de meia década de dedicação à intepretação dos mistérios maçônicos, e mesmo assim, para transformá-las em uma linguagem inteligível à todos ,preservando aquilo que é puramente da tradição maçônica , que remonta alguns séculos e são preservados pela ortodoxia do saber, levei exatamente 1 ano, mesmo tendo lançado também 2 obras afins em 2007 “ Do Meio-Dia à Meia-Noite – Compêndios Maçônicos do Primeiro Grau” e Entre a Compósita e a Toscana – Mistérios e Reflexões de um Companheiro Maçom, lançado em 2008, além de várias outras co-autorias. Assim , considero , e atesto de fato que esta minha obra que está para ser lançada: CONVITE AOS MISTÉRIOS MAÇÔNICOS – UMA INSÓLITA VIAGEM AO SÍMBOLO PERDIDO, é pura, abordando interpretações que serão elucidatórias ao leitor, seja Maçom ou não, e este último será brindado com a verdade desmitificada, e sentirá ,assim como senti no primeiro tempo de minha leitura de “ O Símbolo Perdido” aquele sentimento, difícil de explicar, que exalta o prazer em ler e de projetar em nossa mente os cenários mais profundos e reais de uma ficção.

No Prólogo de o “ O Símbolo Perdido”, logo no início se destaca a seguinte frase: “ O SEGREDO É SABER MORRER”.

O leitor de o “CONVITE AOS MISTÉRIOS MAÇÔNICOS – UMA INSÓLITA VIAGEM AO SÍMBOLO PERDIDO” , descobrirá que este segredo é calçado no SABER VIVER, trazendo às luzes de sua razão que a doutrina Maçônica lhe ensina a ser e viver uma vida repleta de virtudes, livres de vícios e muito, mas muito amor pela humanidade com um coração sensível ao bem, e, para isso usa de grandes ensinamentos antigos como ferramentas de seu aprendizado.

Espero que você seja um dos meus Leitores.

Graça, Luz e Paz

Laus Deo!!

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