Literatura de cordel por Amado Barreto
*São 25 demolidoras septilhas (estrofes de 7 versos). **
Curtir o Pedro Bial / E sentir tanta alegria
É sinal de que você / O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal / É preguiçoso mental / E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo / Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo / Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar / Vai por certo atrofiar / A mente do brasileiro.
Refiro-me ao brasileiro / Que está em formação
E precisa evoluir / Através da Educação
Mas se torna um refém / Iletrado, ‘zé-ninguém’ / Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão / Lá está toda a família
Longe da realidade / Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente / Desprovida e inocente / Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial / Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador / Desta sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis / Essas girls e esses boys / Que têm cara de
bundão.
O seu pai e a sua mãe, / Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis / E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar / Pra te manter e educar / Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal / Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes / Se enchem de calafrio
Porque quando você fala / A sua palavra é bala / A ferir o nosso brio.
Um país como o Brasil / Carente de educação
Precisa de gente grande / Para dar boa lição
Mas você na Rede Globo / Faz esse papel de bobo / Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bial / Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada / E trabalha o dia inteiro
Dá muito duro, anda rouco / Paga impostos, ganha pouco: / Povo HERÓI, povo
guerreiro.
Enquanto a sociedade / Neste momento atual
Se preocupa com a crise / Econômica e social
Você precisa entender / Que queremos aprender / Algo sério – não banal.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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