quarta-feira, 9 de junho de 2010

Lua de mel do Carlos Andresis (Carsandré) e da Gisellis Cristianis...

Lá na roça, em MG (Berlândia), um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudin...
O tempo foi passano, passano, eles foi creceno, creceno.
Aí se casaro.
No dia do casório, sacumé, povo da roça não viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique.
Chegano lá na casinha, o Carlos Andresis (imagina só), muito tímido, vira para Gisellis Cristianis e fala:
- Ó Gisellis, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia, nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.
Gisellis responde:
- Tá bão Carsandré. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.
Nisso Gisellis abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai, tira a camisola que ganhou da mãe, dona Soninha.
Gisellis tira a roupa. Ao vestir a camisola notou que a mãe, Dona Soninha, tinha lavado, ponhou no sór pra módi quará e ficá bem branquinha..
Tava um capricho só a camisola.
Só que a véia pra mode branquiá a camisola, lavô dimais qui incurtô a dita prá mais di parmo e usou goma demais prá passar a camisola, deixando muito engomada.
Gisellis então diz:
- Meu Deusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro e piquininim desse?
Aí o Carsandré fala:
- Ah Gisellis! Assim num vale! Ocê mi oiô, né?..........

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