terça-feira, 27 de novembro de 2012

MENSAGEM DE UMA COMANDANTE URANIANA

Origens das cervejas

A partir da Idade Média, os conventos assumiram a fabricação da cerveja que, até então, era feita de forma doméstica. No século X, conforme documentos encontrados num convento de St. Gallen, Suíça, os frades que produziam a cerveja, recebiam 5 litros diários para o seu consumo pessoal. Foram os monges que tornaram popular o uso de lúpulo como fator de amargor da cerveja. Neste mesmo século, o Rei Ludwig da Baviera decretou uma lei favorecendo aos conventos a fabricação de cerveja, e estabeleceu cotas para aristrocatas de acordo com suas categorias hierárquicas. Os conventos mais antigos que iniciaram a produção de cerveja foram os St. Gallen, na Suíça, e os alemães Welhenstephan e St. Emmeran. Os beneditos de Welhenstephan foram os primeiros a receber, oficialmente, a autorização profissional para fabricação e venda da cerveja, em 1040 d.C. Com isso, esta é a cervejaria mais antiga do mundo em funcionamento e é hoje, principalmente, conhecida como o Centro de Ensino da Tecnologia de Cervejaria da Universidade Técnica de Munique. Os povos do norte da Europa descobriram a técnica da cervejaria não muito antes da era cristã. As primeiras bebidas celtas e teutônicas feitas de uma mistura de milho e mel originaram o “hidromel” de sabor ligeiramente ácido, o que levou ao desenvolvimento de fermentações lácticas. A cerveja sempre foi consumida em países onde o clima e o solo eram inadequados para a produção de vinho e de uva. A origem das primeiras bebidas alcoólicas é incerta, mas provavelmente tenham sido feitas de cevada, tâmaras, uvas ou mel, sendo a cerveja uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo. Mas, foram os gauleses os primeiros a fabricá-la com malte, isto é, cevada germinada. Há evidências de que a prática de cervejaria originou-se na região da Mesopotâmia onde, como no Egito, a cevada cresce em estado selvagem. No Egito, a cerveja ganhou status de bebida nacional, até com propriedades curativos, especialmente contra picadas de escorpião. Consta que os egípcios gostavam tanto da bebida que seus mortos eram enterrados com algumas jarras cheias de cerveja. Tem-se que a cerveja feita de cevada maltada já era fabricada na Mesopotâmia em 6000 a.C. No 4º ou 5º milênio a.C. já existiam diversos tipos de cerveja, sendo que no Egito, aparentemente, a cerveja era bebida nacional e de grande consumo, inclusive nos ritos religiosos, quando era ofertada ao povo. Documentos históricos mostram que em 2100 a.C. também os sumérios, um dos povos civilizados mais antigos, alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de cereais. Na Suméria, cerca de 40% da produção dos cereais destinavam-se às cervejarias chamadas “casas de cerveja”, mantidas por mulheres. A cerveja é tão antiga quanto o pão, pois era obtida a partir da fermentação de cereais como cevada e trigo. A cevada era feita por padeiros devido à natureza da matéria-prima utilizada: grãos de cereais e leveduras. A cevada era deixada de molho até germinar e, então, moída e grosseiramente moldada em bolos aos quais se adicionava a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados fermentar. Esta cerveja rústica ainda é fabricada no Egito com o nome de Bouza

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Duas galinhas. . .

Exercite o desapego. Pura realidade. . . Conversa entre petistas. - "Se você tivesse dois apartamentos de luxo, doaria um para o partido?" - "Sim" - respondeu o militante. - "E se você tivesse dois carros de luxo, doaria um para o partido?" - "Sim" - novamente respondeu o valoroso militante. - "E se tivesse um milhão na conta bancária, doaria 500 mil para o partido?" - "É claro que doaria" - respondeu o orgulhoso companheiro. - "E se você tivesse duas galinhas, doaria uma para o partido?" - "Não" - respondeu o camarada. - "Mas porque você doaria um apartamento de luxo se tivesse dois, um carro de luxo se tivesse dois e 500 mil se tivesse um milhão, mas não doaria uma galinha se tivesse duas?" - "Porque as galinhas eu tenho." Como disse o Presidente francês Jacques Chirac: -"Para o Presidente Lula, o que é dele é dele, e o que é dos outros pode ser dividido." Esperidião Amim (ex-governador), asseverou: "O pior atentado que se pode cometer contra o Lula, além de alvejá-lo com um Mortífero Dicionário, é atirar-lhe uma Carteira de Trabalho

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Violência no Brasil: a falência de uma nação (2)

A Violência no Brasil: a falência de uma nação (2) Publicado em 14/08/2012 Enviei um e-mail a quase todos os deputados federais, com o texto “A Violência no Brasil: a falência de uma nação” em anexo. Embora sem muita convicção, espero que alguns de nossos representantes leiam o e-mail e fiquem um pouco mais preocupados com a segurança dos cidadãos. Meu ceticismo se baseia no fato de que, dos pouco mais de 400 e-mails que enviei, recebi o retorno de quatro destinatários. Das quatro mensagens recebidas apenas uma era realmente resposta; as demais apenas prometiam verificar o assunto. Esta única resposta adequada ao e-mail veio da assessoria do deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, do PR-SP. Em sua mensagem, extremamente bem formulada, o assessor do deputado explica porque é impossível aprovar a prisão perpétua no Brasil: em uma de suas cláusulas pétreas a Constituição Federal proíbe explicitamente este tipo de punição. Em tempo, o deputado Francisco Everardo é mais conhecido pelo apelido de Tiririca. O fato de ter chegado aonde chegou já indicava que o sr. Francisco Everardo é uma pessoa inteligente; o teor da resposta que recebi leva-me a crer que sabe também cercar-se de pessoas competentes… Ficam algumas lições deste episódio: aprendi a enviar e-mails utilizando um banco de dados como lista de destinatários; talvez o massacre a que foi submetido o sr. Francisco Everardo pela imprensa se deva, ao menos em parte, ao secular preconceito que nossa elites tem contra as pessoas de origem mais humilde; sobre a questão de maior rigor no combate ao crime, comentários em um próximo “post”. Para terminar, coloco a seguir o texto do e-mail que enviei aos nobres deputados; ficou um pouco emocional, mas um tema como este sem dúvida mexe com nossos sentimentos. >>> Texto do e-mail enviado aos deputados federais Santa Rita do Sapucaí, 2 de agosto de 2012 Exmo. Senhor Deputado Câmara dos Deputados Edifício Anexo 4 – gabinete nº Brasília DF 70160-900 Prezado Senhor A violência é, a meu ver, o principal problema do Brasil nos dias atuais. Vivemos uma guerra civil não declarada, que tem custado a vida de centenas de milhares de cidadãos brasileiros e causado imensas perdas ao país. Mesmo abstraindo-se o inenarrável sofrimento dos familiares, ao verem seus entes queridos tombar vítimas da sanha assassina de marginais que agem impunemente por toda a parte, a violência tem um custo altíssimo em termos econômicos. Todo o investimento que o país faz na formação de seus cidadãos é reduzido a nada se estes se tornam baixas desta guerra. Perdi dois sobrinhos assassinados nos últimos anos. Um era um brilhante analista de sistemas, especializado em aplicações relacionadas à otimização de sistemas de comunicação eletrônica; foi morto aos 33 anos no Rio de Janeiro por um assaltante. O outro um jovem oficial do Exército, apaixonado pela carreira militar e pelo serviço à Pátria, treinado em combate na selva, hábil paraquedista, e prestes a ingressar na Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais; foi covardemente assassinado em Juiz de Fora, após desentendimento banal em um bar. Estou convencido que reduzir a violência é a mais urgente das prioridades! É até mesmo mais prioritário do que a saúde e a educação. De que adianta a um brasileiro ser saudável e possuir boa formação profissional, se o risco de ser morto a qualquer momento é tão significativo? Somos a mais violenta entre as dez maiores economias do planeta, e também a mais violenta entre as cinco nações mais populosas; na América Latina só perdemos para a Colômbia e para a Venezuela! No texto intitulado “A Violência no Brasil: a falência de uma nação” (em anexo e em http://joaoazevedojunior.wordpress.com/2012/08/02/807/) há uma pequena análise das estatísticas que mostram o horror que vivemos e duas sugestões para ações imediatas no âmbito legislativo, que certamente melhorariam um pouco a situação: instituir a prisão perpétua sem possibilidade de libertação para certos crimes e reduzir a maioridade penal. São medidas adotadas por países incomparavelmente mais desenvolvidos e civilizados do que o Brasil e, é evidente, com muito menos violência. Sei que introduzir tais mudanças na legislação será tarefa dificílima, mas tenho certeza absoluta de que os parlamentares e partidos que apoiarem estas medidas terão a aprovação da quase totalidade do povo brasileiro. Vivemos no Congresso uma situação surreal, pois uma minoria de autointitulados “defensores dos direitos humanos” impede mudanças legais que poderiam diminuir a violência, esquecendo que os cidadãos honestos também são humanos e também possuem direitos, o primeiro dos quais é o direito à vida. Acrescento ainda que se eu tinha dúvidas sobre a eficácia das medidas propostas, elas se dissiparam após ler a reportagem publicada na revista Veja nº 2278, de 11/07/2012, p. 88, sobre um matador de aluguel, responsável por quase 50 assassinatos. Na reportagem o criminoso diz com todas as letras: “A pena máxima no Brasil é trinta anos, e tem a progressão. Sei que, em poucos anos, vou sair e retomar minha vida.” E o jornalista comenta no artigo: “A certeza da impunidade foi o que sempre o moveu. Por isso, ele nunca se preocupou em cobrir o rosto ou matar suas vítimas em locais isolados.” É inadmissível, intolerável e insuportável! Infelizmente, parece nos faltar, como povo, a fibra para fazer o que precisa ser feito. Mas, até quando seremos conduzidos como gado ao matadouro? Quando uma liderança política terá a coragem de encampar esta luta que deveria ser de todos os homens de bem, pois se trata de defender o que temos de mais precioso: a vida, nossa e de nossos entes queridos? Como cidadão brasileiro, peço encarecidamente ao nobre Deputado que reflita sobre o tema e tente fazer alguma coisa, antes que sua própria família passe pelo sofrimento imenso que a minha tem passado. Atenciosamente Eng. João Batista de Azevedo Júnior